terça-feira, 1 de novembro de 2011

In Feliz Dia do Saci

Puts, hoje é o Dia do Saci!
Desde 2003, há um projeto de Lei Federal (não encontrei no Google se foi aprovado e virou lei) proposto pelo Sr. Aldo Rabelo (hoje Ministro do Esporte), que institui o dia 31 de outubro como o Dia do Saci em detrimento ao Dia das Bruxas (halloween), da cultura estadunidense, comemorado, até mesmo aqui no Brasil, em mesma data.
Até acho correto que a iniciativa venha de um político. Melhor assim, já que o saci é famoso por suas travessuras e coisas erradas que faz!
Na política mesmo, temos uma pancada de sacis com as duas pernas e que usam calças e ternos, com isso, ficam com bastante espaço (bolsos, cuecas...) para guardar dinheiro... rs!
O último dos sacis foi o Orlando Silva (diga-se de passagem que não me refiro a The Last Of The Mohicans ou, traduzindo, “O Último dos Moicanos”, filme estadunidense), aliás seria incrível dizer, só pra ser bastante patriota, que o saci usava o corte de cabelo estilo moicano bem antes do Neymar, mas, isso o meu conhecimento “sacístico” não me permite. E foi o ex–Ministro do Esporte Orlando Silva (ou Sacilva... kkkk!) antecessor de Aldo Rabelo. Eita, como o mundo dá voltas! (e para no mesmo lugar, é claro!).
Aliás, é pra isso que teremos Copa do Mundo e Olimpíada aqui no Brasil. E no Rio de Janeiro, onde o Cristo Redentor abre os braços para receber os turistas e situa-se de costas para a favela (que veio depois do Cristo) e, como diz Chico Buarque, na música Subúrbio "lá tem Jesus e está de costas..."!
Sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, que são os eventos mais importantes do esporte, sem que haja uma estrutura no país de saúde, segurança, habitação, transporte, educação... (na verdade, falta um pouco de quase tudo), é construir uma imagem utópica, pois, não somos um país que valoriza o esporte, exceto o futebol, que anda mal das pernas... Ei, Mano, e se você convocasse o saci? Ele é esperto, audacioso e, como a gente nunca consegue vê-lo, penso que ele é bem rápido. Perfeito, não é?!
Já que somos vistos como o país que mais contribui em combate à fome e à miséria, segundo o representante regional da América Latina e Caribe da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva (será que ele tem parentesco com algum filho do Brasil... rs?), tentemos melhorar para sermos vistos também como o país que mais combate a desigualdade e a segregação social. Atualmente, por exemplo, um pobre tem mínimas chances de ingressar na Universidade Pública, a qual diz abertamente que o aumento de jovens vindos de escola pública diminuiria o "padrão de qualidade de ensino". Bom, eu como professor, acho que devemos nos preocupar em ajudar a todos os alunos e "não jogarmos" fora os que apresentarem dificuldades de aprendizagem, afinal, não estamos falando de uma maçã podre em uma caixa com outras maçãs em condições de consumo, e sim, de jovens pessoas, jovens seres humanos, o futuro da nação!
Querem e vão sediar os Jogos Olímpicos?! Então, vão às escolas públicas e peguem crianças pobres, com problemas disciplinares e façam uma "ressocialização pelo esporte", pois, o esporte recupera muita gente. Façamos com que jovens que não acreditam em si próprios tenham a disciplina pelo esporte e vejam o quanto podem ser capazes de fazer algo e, ao mesmo tempo, percebam o quanto cada pessoa pode ser digna de orgulho para uma mãe, um pai, um professor, ou até um país!
Enfim, em vez de tirarmos uma coisa da cultura estadunidense de nossas escolas, deveríamos procurar seguir o exemplo deles e investir na parceria esporte–educação. Lá, um jovem que pratica esporte, pode ganhar uma bolsa para cursar a universidade.
Feliz Dia do Saci!
Saci só se for com carne seca (Foto: Ilustração: José Luiz Ohi / Divulgação Sosaci.

Publicado Originalmente em:

por Fábio Pires Souza, segunda, 31 de Outubro de 2011 às 09:52          

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Reportagem, na íntegra, sobre a Reprovação Escolar!

Educação na mídia

 
16 de março de 2011

Opinião: Reprovar garante aprendizado?

Artigo de Antonio Matias comenta a progressão continuada e os efeitos positivos que ela tem na redução da evasão

* ANTONIO JACINTO MATIAS
Chamado de "aprovação automática", o sistema em si tem sido responsabilizado equivocadamente pelo baixo aproveitamento dos alunos
O governo de São Paulo anunciou que pretende repensar o sistema de progressão continuada, adotado desde 1997 no Estado.
A ideia a ser debatida com a rede é que o sistema possa reprovar o aluno no terceiro ano, além das retenções previstas anteriormente para o quinto e nono anos do ensino fundamental, em caso de deficiência na aprendizagem.
Chamado criticamente de "aprovação automática" e apontado como vilão por diferentes setores e atores da sociedade brasileira, como ocorreu no recente período eleitoral, o sistema em si tem sido muitas vezes responsabilizado equivocadamente pelo baixo nível de aproveitamento dos alunos.
Esse é um debate de extrema relevância em um país campeão na prática da reprovação e deficiente nos indicadores de aprendizagem.
Anualmente, sete milhões de crianças e jovens brasileiros são reprovados de acordo com os dados do Relatório de Monitoramento da EDUCAÇÃO para Todos, lançado em 2010 pela Organização das Nações Unidas para a EDUCAÇÃO, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Obviamente o aumento de taxas de repetência não traz ganhos futuros de aprendizagem e provoca o crescimento da evasão escolar.
Além dos altos custos para os cofres públicos, a repetência tem impacto direto na distorção idade-série, que afeta a auto-estima dos alunos e provoca o aumento do número de alunos por sala de aula.
Tema polêmico, a progressão continuada pressupõe que os anos escolares sejam organizados em ciclos e não em séries e que os estudantes devam adquirir competências em várias áreas do conhecimento em períodos mais longos.
O modelo não prevê o mecanismo de repetência no fim do ano, mas deve garantir a recuperação de conteúdos por meio de aulas de reforço em disciplinas específicas.
Pesquisas recentes demonstram que o sistema de ciclos tem efeitos na redução da evasão escolar.
Estudo da Fundação Itaú Social sobre o impacto dos ciclos, a partir de dados do Censo Escolar de 2002 e do Sistema de Avaliação da EDUCAÇÃO Básica (Saeb), aponta uma maior taxa de aprovação e uma redução da evasão nas escolas que adotam o modelo.

O trabalho também indica que não há impacto negativo sobre o desempenho escolar dos que frequentam esses colégios.
A progressão continuada, apesar de seus méritos, não pode ser, porém, considerada eficaz se não estiver combinada a um conjunto de medidas e políticas educacionais voltadas à melhoria do ensino.
O que precisa de fato ser avaliado é como gestores podem garantir que haja acompanhamento e apoio pedagógico aos alunos ao longo do ano, bem como mais apoio ao professor para que ele possa melhor diagnosticar e oferecer atividades diversificadas para estudantes com necessidades diferentes.
Apurar os olhares para as experiências internacionais que lograram êxito será determinante para que o Brasil supere o desafio de melhoria da aprendizagem.
* ANTONIO JACINTO MATIAS é vice-presidente da Fundação Itaú Social e membro do conselho de governança do movimento Todos pela EDUCAÇÃO.
Fonte: Folha de São Paulo (SP)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Placa tectônica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma placa tectônica (português brasileiro) ou tectónica (português europeu) é uma porção de litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Atualmente, a Terra tem sete placas tectônicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectônica de placas, as placas tectônicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas. São atualmente reconhecidas 52 placas tectônicas, 14 principais e 38 menores[1].

LEIA MAIS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_tect%C3%B3nica

segunda-feira, 14 de março de 2011

DISSERTAÇÃO

A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de idéias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto.
Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos pensamentos e idéias e utilizar a linguagem para dissertar.

Mas o que é dissertar?

Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e textos, apresentar idéias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos utilizando-se da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.

A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto.
A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade.

Passos para escrever o texto dissertativo

O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar.
Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto.
Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

- Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao assunto, que serão abordadas.
Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão.

- Desenvolvimento: É a parte do texto em que as idéias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente.

- Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido.

Cada uma dessa partes se relaciona umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas.

A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção.

É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos seja por intermédio da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia-a-dia e dos mais variados veículos de informação podem sanar a carência de informações e consequentemente darem suporte ao produzir um texto.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/

quinta-feira, 10 de março de 2011

Texto Utilizado em Sala

                      A Rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças
Mudas, telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas, inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas (oh!) não se esqueçam
Da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima,
A rosa hereditária
A rosa radioativa,
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose,
A anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume
Sem rosa, sem nada
                                                           
                         Vinícius de Moraes

Texto Utilizado em Sala

Poema Tirado de uma Notícia de Jornal

João Gostoso era carregador de feira livre e morava
  [no morro da Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu,
Cantou,
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas
                                         [e morreu afogado.

Manuel Bandeira in Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p.136.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Texto Utilizado em Sala

O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

In Feliz Dia do Saci

Puts, hoje é o Dia do Saci! Desde 2003, há um projeto de Lei Federal (não encontrei no Google se foi aprovado e virou lei) proposto pelo Sr....